Seu salário foi reduzido?


Saiba se a redução está dentro dos parâmetros permitidos atualmente:

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda permite a redução de salário e jornada por até três meses, e a suspensão de contratos por até dois meses. 
Em ambos os casos, o governo pagará um benefício emergencial para o trabalhador afetado. 
O objetivo da iniciativa é reduzir gastos das empresas com folha de pagamento nesse período mais crítico, em troca da preservação dos empregos.

Quanto mais bem-pago o trabalhador, mais renda ele perderá caso sua empresa adote algum mecanismo do programa emergencial criado pelo governo para manter empregos durante a crise do coronavírus. Em contrapartida, os funcionários que ganham menos são os que terão mais renda preservada. Apenas os que recebem o salário mínimo (R$ 1.045) terão 100% da remuneração bruta garantida.

Quanto maior for o corte de jornada e salário, maior será a queda de renda dos trabalhadores, mesmo considerando o auxílio do governo. Numa redução de jornada e salário de 50%, por exemplo, quem ganha R$ 2 mil passará a receber mensalmente cerca de R$ 1.740, o que corresponde a uma queda de 13% na renda. Para quem ganha mais de R$ 10 mil, a perda de renda será superior a 40%. A perda é crescente porque o valor do seguro-desemprego, a referência usada pelo governo, é limitado. Hoje ele varia de R$ 1.045 a R$ 1.813,03. Todos os profissionais com salário de R$ 2.666,29 ou mais, se demitidos, têm direito a esse valor máximo de seguro-desemprego, não importa o quanto ganhem. E é com base nesse teto que o governo vai calcular o benefício emergencial.

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